Brasileirão em Rapidinhas
Flamengo – Justo campeão. Patinava e arrancou quando finalmente resolveu usar o Andrade para alguma coisa. Pet e Adriano fecharam em um time com boa base defensiva. Modelo de gestão ancorado no passado. Usou a força da mística para chegar ao final assustando os rivais ao título.
Internacional – Navegou em velocidade de cruzeiro, sempre considerado favorito, beliscou uma 2ª colocação. Tropeçou em casa na hora H. Vamos ver se arruma um técnico decente para o ano.
São Paulo – Clube robô. Técnico robô. Time robô. Gandulas robôs. Lá está tudo automatizado para ganhar, mas futebol se decide também no coração. Falta emoção no Morumbi.
Cruzeiro – O questionado Adilson Batista conseguiu manter as rédeas mesmo nos momentos mais difíceis e foi recompensado com mais uma Libertadores. Fez um excelente segundo turno. Esperava-se um pouco mais, mas até que deu para o gasto.
Palmeiras – O papelão do campeonato. Voava com o treinador interino Jorginho. Se tivesse utilizado sua opção caseira, como o Flamengo, seria hoje o campeão. Perdeu-se em conflitos internos, cornetagem e a importação do modelo robô do São Paulo, via Muricy. Não deu certo.
Avaí – Não sei explicar isso. O time é ruim demais. O Silas tirou leite de pedra.
Atlético-MG – Nunca me enganou. Celso Roth também. Estou com 41 anos e nunca vi o Atlético ganhar nada. Próximo!
Grêmio – Francamente. Depois de uma invencibilidade caseira recorde e uma inapetência total como visitante, vimos a diretoria promover o papelão da escalação na rodada final. Apesar do esforço dos que foram a campo, o Grêmio e sua torcida perderam um pouco da mística.
Goiás – Time irritante, inclusive para a própria torcida. Hélio dos Anjos faz parte da vanguarda do atraso. Ganha aqui e acolá, mas na hora do vamos ver…
Corinthians – Alguém aí viu o Corinthians depois de junho? Alguém? A torcida espera que o time volte para a Libertadores, porque sumiu todo mundo. 6 meses de férias é demais…
Barueri – Esforço recompensado com a permanência na primeirona. Precisa de reforços e de uma torcida.
Santos – Luxemburgo vai conseguindo desfazer a sua mística de vencedor. Seus últimos trabalhos não vem dando resultado e a mediocridade do Santos era patente. Bem ruinzinho.
Vitória – Até que se acertou em determinados momentos. Sabe jogar em casa. Mas não dava para esperar muito mesmo.
Atlético-PR – Se segurou ali atrás o campeonato inteiro. Insiste ainda com o atrasado Antônio Lopes. Contou apenas com a lucidez do Paulo Baier. Muito pouco.
Botafogo – Passou o ano inteiro implorando para ser rebaixado. Time e torcida sem-vergonhas. Mas no final ganhou jogos importantes contra times grandes e líderes. Se safou por seus próprios méritos.
Fluminense – Do inferno ao céu. Esquizofrenia total. De um time frágil e horroroso para uma arrancada fulminante jogando o melhor futebol do campeonato. Fred e Conca estraçalharam e a torcida mostrou ao mundo como se faz. Tem que planejar muito melhor, porque 2 anos fugindo de rebaixamento já deu.
Coritiba – Vexame total. Horroroso. Apostou no técnico que é a ponta de lança da vanguarda do atraso. Retranqueiro e botineiro. Torcida lamentável. Tudo de ruim. Caiu merecidamente e pode ficar por lá. Tchau!
Santo André – Muita areia para o caminhão. Lutou mas não deu. Fica para uma outra oportunidade, quem sabe.
Náutico – Futebol ruim e limitado. Em momento algum inspirou confiança. Seu acanhado estádio e a truculência com que os visitantes são tratados não farão falta.
Sport – Horroroso, horroroso, horroroso. Depois da Libertadores, o Nelsinho Batista foi embora de deixou a caveira de burro enterrada lá. Ainda não foi encontrada. Enquantro cavam para procurar, deviam aproveitar e trocar o péssimo gramado.